31 March 2011

Times are a changin'

Time, tempo, tempo de vida, tempo de mudança, tempo de esperança. Ciclos que se abraçam, entrelaçam, giram, rodopiam, se soltam e se voltam a agarrar, mas tempo, time ... time is on your side, but time never stops. A verdade constituída verdade adquirida e repetida à exaustão ... tempo, tic-tac, tempo esperança como se viver esperança ou na esperança pudesse parar o tempo, tic-tac, tic-tac, tic-tac, torná-lo leve sobre o corpo por onde o tempo passa, time ... o tempo não espera, o tempo voa, o tempo galopa, o tempo ganha tanta mais velocidade quando mais tempo passa, time ... time, time, time ... tic-tac, tic-tac, tic-tac ... tic-tac!

26 May 2010

Noite de Lua quase cheia .... sombras de ser, de estar!

Projecto-me na Luz dos sonhos, disfarçados de Luar.
Posted by Picasa

24 May 2010

THE INSANITY PROJECT

THE INSANITY PROJECT ... quando o processo da pescadinha-de-rabo-na-boca se junta ao da patologia da mentira compulsiva. O que ninguém diz é que, o estado (nós todos), vamos pagar em três anos com um spread de 6 a 7% aos bancos um empréstimo para as despesas do estado, que "saíu" da liquidez disponível para empréstimos... Quando recorrerem ao crédito para fazer face a dificuldades de tesouraria ou para investimentos necessários, as empresas vão ter um não redondo ou muitas desculpas e atrasos e eventualmente encerrarão, mais desemprego e .... mais empréstimos ... assunto a pensar!

Os vários presidentes dos bancos, excepção feita a Ulrich do BPI, têm vindo com falinhas mansas dizer que o crédito às empresas e novos projectos irão ser difíceis e mais difíceis mas, desenganem-se. A dificuldade é que a liquidez foi absorvida por uma oferta do Estado Português que, para fazer face às dificuldades de tesouraria, ofereceu, repito, ofereceu um spread de 6% aos bancos nacionais, uma vez que, no estrangeiro as coisas estão demoradas e difíceis, razão da credibilidade externa. Aqui os bancos viram a sua janela de oportunidade nesta fase e emprestaram tudo o disponível. Com esta atitude, o (des)governo, promove o fim à vista de uma boa quantidade de empresas que, também por razões de incumprimentos de terceiros, em especial do estado, não terão acesso a empréstimos para fazer face a dificuldades de tesouraria e em consequência, não irão cumprir com as suas obrigações e eventualmente até irão encerrar portas. As consequências irão prolongar ainda mais a agonia deste país e serão devastadoras, menos impostos, menos produção, mais encargos, mais processos de falência, mais necessidades para a segurança social .....
Mente-se com todos os dentes, apoia-se o empreendedorismo, os novos projectos das empresas e vai-se sorrateiramente por trás e , "cortam-se as pernas" do tecido empresarial. O Qren, uma mentira vertiginosa, em que aparecem projectos aprovados no site que ainda nem assinaram o respectivo contrato e então o dinheiro ... irá um dia aparecer, talvez! Quando vem, implica um tal nível de exigência com novos encargos que, algumas empresas, preferiam nunca se ter metido nisso. Entre o elegível e o não elegível, sobram horas de indagações e de indecisões.
Sei que nestas alturas os bancos desempenham um papel fundamental que ajuda as empresas, os trabalhadores e empresários a manterem-se à tona e melhor gerir as suas actividades mas, com a concorrência do próprio estado quando sabemos do despesismo, dos compadrios e favores ... muito dificilmente compreenderemos como este tipo de opções são feitas , a não ser que, queiram "salvar a cara" política e continuar a adiar a reestruturação dos serviços do estado até a situação ficar mesmo "GREGA".
Sendo um optimista por natureza, tentando sempre ver o lado positivo das coisas, lamento ter chegado ao ponto de onde só consigo ver um caminho muito difícil a percorrer. E pior de tudo, os avisos de vários quadrantes foram mais que muitos e veementes, mas a cegueira da vaidade e arrogância impediram que os actos necessários fossem tomados atempadamente, agora ...!
Na Islândia, os gestores bancários e os governantes vão ser julgados, e por cá?

05 February 2010

Regresso

De regresso, faz um ano que postei aqui pela ultima vez, um ano .... um ano em que aconteceu tanta coisa ou quase nada, um ano de vida, duma vida quase com meio século de existência, vivida de uma forma muito pouco ortodoxa para os padrões "normais" mas uma vida sentida e conduzida na esperança de encontrar sempre o bom, o melhor daquilo que o ser humano tem para dar. Um ano de mais lições de vida, de maior aprendizagem e de constatação, de que resisto a "crescer" mas que me encontro mais crescido!
A ver vamos, a partir de agora. Muita vontade de postar novamente, trazer textos para este meio.
Espero que regressem também ...

16 February 2009

Temos Fome de AMOR

Recebi escrito de rompante, vindo do instinto de quem sente e que me orgulha poder conhecer gente assim. Aqui vai sic:


Estamos com fome de amor

Uma vez Renato Russo disse com uma sabedoria ímpar: "Digam o que disserem, o mal do século é a solidão". Pretensiosamente digo que assino embaixo sem dúvida alguma. Parem pra notar, os sinais estão batendo em nossa cara todos os dias.
Baladas recheadas de garotas lindas, com roupas cada vez mais micros e transparentes, danças e poses em closes ginecológicos, chegam sozinhas. E saem sozinhas. Empresários, advogados, engenheiros que estudaram, trabalharam, alcançaram sucesso profissional e, sozinhos.
Tem mulher contratando homem para dançar com elas em bailes, os novíssimos "personal dance", incrível. E não é só sexo não, se fosse, era resolvido fácil, alguém duvida?
Estamos é com carência de passear de mãos dadas, dar e receber carinho sem necessariamente ter que depois mostrar performances dignas de um atleta olímpico, fazer um jantar pra quem você gosta e depois saber que vão "apenas" dormir abraçados, sabe, essas coisas simples que perdemos nessa marcha de uma evolução cega.
Pode fazer tudo, desde que não interrompa a carreira, a produção. Tornamos-nos máquinas e agora estamos desesperados por não saber como voltar a "sentir", só isso, algo tão simples que a cada dia fica tão distante de nós.
Quem duvida do que estou dizendo, dá uma olhada no site de relacionamentos Orkut, o número que comunidades como: "Quero um amor pra vida toda!", "Eu sou pra casar!" até a desesperançada "Nasci pra ser sozinho!".
Unindo milhares, ou melhor, milhões de solitários em meio a uma multidão de rostos cada vez mais estranhos, plásticos, quase etéreos e inacessíveis.
Vivemos cada vez mais tempo, retardamos o envelhecimento e estamos a cada dia mais belos e mais sozinhos. Sei que estou parecendo o solteirão infeliz, mas pelo contrário, pra chegar a escrever essas bobagens (mais que verdadeiras) é preciso encarar os fantasmas de frente e aceitar essa verdade de cara limpa. Todo mundo quer ter alguém ao seu lado, mas hoje em dia é feio, démodé, brega.
Alô gente! Felicidade, amor, todas essas emoções nos fazem parecer ridículos, abobalhados, e daí? Seja ridículo, não seja frustrado, "pague mico", saia gritando e falando bobagens, você vai descobrir mais cedo ou mais tarde que o tempo pra ser feliz é curto, e cada instante que vai embora não volta.
Mais (estou muito brega!), aquela pessoa que passou hoje por você na rua, talvez nunca mais volte a vê-la, quem sabe ali estivesse a oportunidade de um sorriso a dois.
Quem disse que ser adulto é ser ranzinza? Um ditado tibetano diz que se um problema é grande demais, não pense nele e se ele é pequeno demais, pra quê pensar nele. Dá pra ser um homem de negócios e tomar iogurte com o dedo ou uma advogada de sucesso que adora rir de si mesma por ser estabanada; o que realmente não dá é continuarmos achando que viver é out, que o vento não pode desmanchar o nosso cabelo ou que eu não posso me aventurar a dizer pra alguém: "vamos ter bons e maus momentos e uma hora ou outra, um dos dois ou quem sabe os dois, vão querer pular fora, mas se eu não pedir que fique comigo, tenho certeza de que vou me arrepender pelo resto da vida".
Antes idiota que infeliz!

Arnaldo Jabor

28 December 2008

24 December 2008

O Espírito de Natal / The Christmas Spirit


Espírito de Natal ...

reparo em pessoas que nunca se cruzaram antes, ter tempo para desejarem mutuamente dias felizes, ano vindouro cheio de coisas boas, extensivo às respectivas famílias. Acontece na azáfama das lojas super-lotadas com fila para a caixa de pagamento, nas pastelarias que nestes dias emanam cheiro de fritos adocicados e anunciam o melhor Bolo Rei. Reparo na amablidade com que uns quantos abrem portas e sorriem, se cumprimentam e repetem os votos da quadra que vivemos.

As buzinas que não páram de ser usadas poluem as ruas e as cidades num corre corre de stress de quem quer chegar apressadamente algures, outros atropelam-se, imgem de quem ainda procura soluções para comprar mais uns presentes para a família, mais ou menos próxima, amigos mais ou menos próximos, revelando a febre de consumismo que ataca ainda uma grande parte da população sujeita à quase obrigação de ter "coizinhas" para cada um.

Este ano fiz um pedido que desejo receber de cada amigo e conhecido, que cada pessoa que me deseje dias felizes, repletos de tudo de bom para mim e para os meus, o faça todos os dias em que nos encontremos, que prolongue esse desejo e voto para cada dia vindouro, que pratique isso com cada outro com que se cruze, que se crie esta "corrente" de compaixão, de simpatia, de Amor.

E porque não começarmos já?

Feliz Natal e que cada dia vindouro, esteja repleto daquilo que os vossos sonhos antecipem. Que a mensagem de Amor Incondicional de Cristo, nos preencha cada momento das nossas Vidas. Que sejamos capazes de perceber que o tempo da especulação, da irresponsabilidade Social e Ecológica terão que ser substituídos por Novos tempos de preocupação social, compaixão, compreensão, entre-ajuda e olhar futuro em conjunto.

Utopia? Talvez, mas este é o meu Desejo!

29 November 2008

Revoluções

As revoluções são hoje muito mais pacíficas, a não ser que, sejamos todos levados ao extremo da pressão e violência. as revoluções são hoje muito mais difíceis de acontecer, consquência do comodismo, pouca intervenção, pouca preocupação. A sociedade de consumo e o imaginário facilitismo do dia a dia, as opções tidas pelo lado do deixa andar e do laxismo criam os guidelines da sociedade actual.
As revoluções deverão fazer-se hoje em dia, por movimentos sociais que sugerem a utilização dos meios chamados New Media. Pena que , na sua maioria, não consigam singrar e desenvolver-se. Iniciativas bastantes aparecem diáriamente na net mas nunca seguem um rumo específico e determinado, com excepção de alguns movimentos que começam a ter expressão, muito pela eficácia das Petições Online.
Admiro sinceramente o movimento actual dos professores de Portugal e a capacidade que têm revelado de mobilização. Se colocarmos de lado algum corporativismo que existe, tenham ou não razão nas reivindicações que os fazem mover, traz-me a seguinte pergunta ao pensamento:


"Porque não seremos capazes de nos organizar e mobilizar por outras questões tão fundamentais para o nosso futuro, como a dos Professores?"


Tenho a certeza que no dia em que colocarmos de parte os interesses individuais ...

26 November 2008

Tengo ganas de escribirte


Tengo ganas de escribirte
deseo que vuelvas, que
te quedes conmigo mirando el río
decirte cada momento de pausa


Deseo escuchar tu voz fuerte
leyendo poemas que conozco
mirar tu cuerpo vibrante, iluminado
frente a las teclas, fuerte, enérgico

Deseo escuchar tu voz, caliente, intensala
antorcha de luz ilumina tu timbre
tus manos diseñan expresiones
de libertad, amplias por el espacio lleno

Miro tu boca sin vacilar, toco el cuerpo
pensando que eres tu ... tan cerca estas!
.

MC

29 September 2008

Joshua Bell plays the Bruch violin concerto (II. Adagio)

Volto ... com música a mostrar e abrir caminho. Quero regressar suave, sentir cada passo neste espaço que me faz falta. Queria ser riacho e correr no intervalo dos sulcos em remoinhos alegres, divertidos, crepitar em salpicos cristalinos ... enfim ... como esta maravilhosa composição tocada pela sensibilidades de Joshua Bell, "de ficar a querer muito, muito mais".

28 September 2008

Valentino Rossi MotoGP 2008 Champion Motegi Japan

Sou um enorme fã deste fantástico Valentino Rossi. Aqui ficam os meus agradecimentos pelos momentos de Magia que ele nos proporciona fazendo aquilo que faz tão bem e ainda por cima, com a mesma energia, alegria, entrega com que o faz desde os 15 anos. Simplesmente maravilhoso.

20 June 2008

Glenn Gould - Beethoven's

Um Adagio soberbamente tocado com Tempo quase próprio ... para escutar devagar.

19 June 2008

Crescer Ser



A APDMF Crescer Ser, é uma Associação Idónea, Justa, extremamente bem organizada, Liderada por uma das pessoas mais extraordinárias com que me cruzei neste caminho, o Sr. Dr. Juíz Armando Leandro. Está nesta altura, razão de cada vez maiores dificuldades financeiras para se manter um muito bom nível de suporte, à procura de apoio para que, as crianças temporáriamente à sua guarda e responsabilidade, possam disfrutar de alguns (5-6) dias de praia. A Casa do Parque (uma das que fazem parte desta APDMF e do meu coração) está neste momento à procura de quem possa ajudar-nos a proporcionar essa oportunidade às crianças aí residentes, por isso ...

« Neste âmbito solicitamos a V. ajuda através de transferência para o NIB da nossa Casa Nº 003502090000557753005 ou através de cheque em nome da APDMF – Casa do Parque. Para a emissão do respectivo recibo é necessário enviarem para o nosso mail ou para o Fax 214167659 os dados com NOME, MORADA E Nº DE CONTRIBUINTE e Nº de TELEFONE.»

Espero que sejamos alguns a contribuir para isso. Obrigado à APDMF - Casa do Parque por tudo aquilo a que tenho assistido de entrega, abnegação e altruismo. Um Vivam Sempre, da nossa parte.

12 June 2008

'LET'S GET LOST' Official UK Trailer - IN CINEMAS JUNE 6TH

Juntam-se dois, extraordinários.

Lisboa Obras e Corrupção






Preocupante, sim. Expectável, muito. Normal, já todos achamos que sim e depois de perdida a capacidade de indignação e de revolta, a capacidade de protestar, consequência de maiores preocupações de sobrevivência diária, própria e da família imediata, todos os factos desta e de outra obra com idênticas consequências (Túnel do Rossio, etc) passam impunes, desfilando alegremente no palco das nossas apatias.


Só levanto esta questão por duas razões. A primeira para demonstrar que estamos sempre a tempo de fazer parar o projecto TGV Porto/Lisboa, defendido pelos "OTÁrios", sim os mesmos que fizeram aprovar esta obra. Disse ainda não há muito tempo na Quadratura do Ciclo SIC Notícias, aquele que hoje é CEO da maior construtora nacional, que os políticos têm memória curta. Esta frase foi repetida à exaustão nas apresentações do mesmo programa de debate, fazia-me sempre recordar a obra agora em questão. Pois ele sabia bem do que falava. A decisão final, contra muitas vozes, de se levar o metropolitano da Baixa-Chiado até Stª Apolónia foi do Sr. Ministro das Obras Públicas à época. Essas vozes antecipavam a questão que acabou por acontecer e uma ainda mais e muito mais grave que se relaciona com a segunda questão.


Os estacamentos de madeira que sustentam todo o espaço que Lisboa ganhou ao rio Tejo e que, feitos de Pinho, dependem do facto de estarem permanentemente submersos, passaram agora a ter uma barreira que impede o normal fluxo da água das marés, sujeitando-as à exposição ao ar o que, virá a acelerar o processo de apodrecimento das mesmas. Excepto um artigo há algum tempo atrás no "EXPRESSO", sobre este assunto, não vejo quase nada escrito mas, seria interessante perceber como os cerca de 200 edifícios dos 400 existentes na Baixa Pombalina irão ser capazes de se manter e por quantos anos mais. Quanto irá custar a obra de contenção nessa altura ou se, irá haver dinheiro suficiente para o fazer, é mais um dos inúmeros problemas que, consequência de decisões egocêntricas de deixar"obra feita" a que este governo também nos sujeita, iremos deixar para as gerações vindouras.
Cada vez mais penso que, de forma diversa dos 48 anos anteriores, os 30 mais recentes irão deixar uma marca muito mais profunda e com consequências mais nefastas para o país. As novas gerações terão que alterar a maneira de pensar e de actuar, com objectivos muito mais envolventes e preocupados, com mais entrega e menos egoísmo, serão eles capazes? Lisboa e Portugal agradecerão!
De facto o artigo do "Público" termina com, para mim, um dos parágrafos mais importantes de toda a peça, prova inequívoca de que a vontade de levantar poeira não existe, não vá alguém espirrar com crise alérgica e dar nas vistas por isso.
«No relatório, o Ministério das Obras Públicas, que tutela o Metropolitano de Lisboa, afirma que "o comportamento das partes envolvidas neste processo decorreu sempre no respeito pela legalidade que deve caracterizar a actuação dos poderes públicos".» Uma verdadeira pérola conclusiva, não acham?
.

10 June 2008

Anoushka Shankar / Joshua Bell / www.medici-arts.tv

Fantásticos "herdeiros" de dois outros "monstros" . Sir Yehudi Menuhim e Ravi Shankar

06 June 2008

Crescer e Poder Ser - The Dhaka Project







O exemplo sóbrio, sereno, de Maria do Céu Conceição, capaz de envolver tudo e todos, mover obstáculos e espalhar compaixão, compreenção, sabedoria.

Há oportunidade de participar, com o apadrinhamento de alguém que realmente precisa. Sim sei, isto passa-se tudo do outro lado do mundo, não é no meu "quintal" e por cá, estaremos perto de estar tão necessitados, mas iniciativas destas, que atingem o ser humano em qualquer ponto do nosso planeta, são um exemplo daquilo que poderemos fazer por cá.

Por outro lado, notar que as boas práticas e os bons exemplos são seguidos, faz-nos acreditar que, a semente do exemplo de Muhammad Yunus e o Grameen Bank que criou, se estão já a espalhar. O Dhaka Project segue-lhe agora o exemplo, tímido ainda por falta de disponibilidade mas, a acreditar que esta é a via, este é o caminho, esta é uma das soluções.

Daqui, a minha homenagem, apreço e carinho por este projecto e pela sua mentora, essa Portuguesa do Mundo.

«Every child deserves the opportunity to build a full and rewarding life. At The Dhaka Project, we maximize human potential. We try to bring hope to the children of Dhaka by providing sustainable skills and dignity needed to better their lives. We envision lifetime transformation.
The site has been designed to provide you with a quick insight into our work, the people and lives involved and our progress against our ambitions. We hope you find it informative and helpful. If you have any queries, please feel free to contact us.Swiftly reacting to shelter, clothing, food and medical needs. Educating to open doors and opportunities Helping families to be self-sufficient Using local economy and providing support longevity
Would you like to help?

31 US dollars feeds a child for one month
150 US dollars is the a full year of education
223 US dollars provides one room for a family, including electricity and gas costs for a whole year
Future Goals
1. Raise enough money [$1 million US] to buy a plot of land and build a school in Dhaka for 1000 children for primary / secondary / pre-university education + vocational skills training.
2. Continue to provide food, shelter, clothing, education and medical care to the children under the care of The Dhaka Project.
3. Find ways and means to generate revenue so that The Dhaka Project can, over time, become financially self-sufficient eg retail shop selling used donated clothes, catering of lunch meals to office workers, sell dresses/handbags/ladies purse made by sewing school ...
4. Inculcate in the children at a young age a caring concern for the environment through programmes like neighbourhood clean-up day, installing water wells for the community, setting up public lavatories for the community, shower facilites, tree-planting, solar panels, clean up the lakes.
5. Open a Medical Centre for the slums.»

05 June 2008

The Kiss - End of the Affair

Pedaços mágicos de vidas, peças moldadas por quem sabe, sensualidades levadas ao extremo, a beleza da luz ténue que ilumina o essencial. Que beleza ... que ... e o silêncio e a música !

Ennio Morricone - Gabriel's Oboe from

Mais magia é impossível, como tornar esta pequena peça, num Mundo de sentidos ...

Da minha janela

Traça um risco, quase imperceptível, em arco
oblíquo, ténue contra o azul céu, quando segue
o pôr-do-sol, que mais abaixo a tocar de leve
o horizonte, reflecte os últimos brilhos nas nuvens
desordenadas deixadas pelo fim do dia.
Chamam-lhe nova, cada vez que acontece,
quando anuncia a renovação, o reinício, recria e
se recria para gozo das esperanças lançadas,
desejadas em segredo, anunciadas aos ventos e
ao sol que se deita em palavras de amantes,
trocadas em sussurros ao ritmo do respirar.

Magnífico reencontro diário com bêncãos,
quadros desenhados ao sabor dos dias, de
cada dia, de cada momento, de cada presença.
Convite ao sabor, das coisas, dos pensamentos
dos desejos ... de deixar!

Amazing Universe

A nossa Via Láctea, como nunca vista antes, com a explicação detalhada quanto possível, aqui no APOD

13 May 2008

Macro-causas

Apesar de Língua, a nossa Língua Portuguesa ser dinâmica, este Acordo Ortográfico nada tem a ver com esse factor, nem vem enriquecer o seu uso diário, antes me parece desvirtuá-la. Se quiserem assinar o abaixo assinado contra o Acordo Ortográfico, por favor façam-no.

12 May 2008

as 2857 Reformas que nos deviam preocupar a todos.



«A lista da Caixa Geral de Aposentações, publicada em Diário da República, mostra que só no próximo mês de Junho o número de novos aposentados atingirá os 2516, o valor mensal mais elevado desde Fevereiro de 2006. No entanto, no conjunto dos seis meses entre Janeiro e Junho e de acordo com as contas da agência Lusa, o número de novos reformados da função pública totalizou 9854, com a maioria deles (29 por cento) a pertencerem ao Ministério da Educação.» in "Público"



Não me refiro às reformas milionárias dos gestores(?) públicos ou de empresas quase públicas que também nos devem preocupar a todos. Refiro-me sim aos cerca de 2857 professores que estão em idade de reforma ou que podem antecipar a idade de reforma, desde que tenham o tempo de serviço completo.



Sendo a favor da redução drástica do peso da máquina do estado nas contas públicas, preocupa-me o facto de, a mecânica e o critério que permitem este esvaziamento dum sector crucial ao desenvolvimento do país, serem os mesmos exigidos para qualquer funcionário de uma repartição escondida, repetida 13 vezes no mesmo número de institutos redundantes, em que, dificilmente alguém conseguirá justificar a sua existência.



Se olharmos mais atentamente e também eu, alertado por professores das nossas escolas públicas abrangidos por esta situação, chegaremos à conclusão que aqueles professores e professoras, verdadeiros mestres, dedicados, atentos e que transportam uma carga de experência pedagógica e de conhecimento fulcrais, irão deixar esta actividade, lamentando, com a consciência de que poderiam continuar a ser úteis, que poderiam continuar a ajudar legiões de estudantes com elevada capacidade e vontade de aprender e crescer, porque os há, e muitos! A razão invocada, não oficial, claro está de se ver, é que não percebem porque é que este governo os está a tratar tão mal, a colocá-los em situação de perda de condições de trabalho, falta de respeito e todos os detalhes sobejamente reconhecidos por quem segue este assunto nos ultimos meses.



Sou resultado de uma escola pública que revisitei há pouco tempo. Reencontrei algumas das minhas professoras, que no meio de um período complicado como foram os anos 1975 a 1979, conseguiram manter em funcionamento de elevada qualidade um dos melhores Liceus de Lisboa. Produziram com o seu empenho, qualidade, entrega, gente que hoje nos orgulha, nas engenharias civil, mecânica e electrotécnica, advogados, gestores, médicos, artistas e mais um sem número de profissionais e profissões. Ao longo destes anos todos, continuaram a manter essa escola pública nas classificações qualitativas que ombreiam com os melhores (?) colégios privados do país. Pois, fiquei a saber que, muitas e muitos desses profissionais, poderão optar por abandonar (esta a palavra utilizada) o ensino, fazendo uso das condições especiais, por acharem que já não têm condições anímicas para continuar.



Não seria esta uma profissão para qualquer governo se apaixonar?

Não seria o suficiente, acarinhar esta gente que tanto deu de si, lidando com as nossas idades difíceis e mostrando-nos os caminhos a percorrer, fazer-nos crescer a sede de conhecimento, animando-nos quando nos apeteceria era "mandar às ortigas" determinadas disciplinas?

Não merecem eles e elas, nesta altura das suas vidas, o nosso reconhecimento, agradecimento e porque não, pedir-lhe que permaneçam, porque vem deles muito daquilo que o país virá a ser?

Não estará na altura de reconhecer que todos somos iguais mas, uns são mais necessários que outros e assumir isso abertamente?

Infelizmente, temos um verdadeiro cego na (des)governação deste país e não me parece que possamos chegar a tempo de alterar toda esta situação.

Aqui quero, expressar a minha homenagem e agradecer, a todos aqueles que interviram no meu caminho, que souberam lidar comigo e com mais uns milhares de jovens, nos souberam ensinar, mantiveram-nos interessados e nos transportaram, quer directos para o mundo de trabalho ou para as universidades.

Se algum de vocês tiver a oportunidade de ler este texto, peço-vos que, questionem as vossas decisões e não valorizem quem vai estar por muito pouco tempo a prejudicar este país, nada comparado com o bem que poderão continuar a fazer por todos nós.

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23 April 2008


Escreveu PP no seu blog Abrupto «Algumas das pessoas mais velhas que conheci no PSD eram as mais novas.» e não posso estar mais de acordo.



Senão vejamos, o único representante da "juventude" PSD deve andar hoje pelo meio dos quarenta. Passos Coelho, por quem já nutri alguma admiração e que, me pareceu há alguns anos atrás, antes de suspender a sua actividade política, poder evoluir de promessa a confirmação, revela-se hoje exactamente alinhado com as linhas gerais de grande aceitação(?) partidária. Alinhado a um aparente bloco Menezista e sem nada de novo, de concreto, de ruptura, muito pelo contrário. A postura de estado e acento grave, não passam disso mesmo, num país onde as pessoas têm medo de sorrir, rir, por parecer menos sério, como se uma coisa fosse significado imediato da outra. Não é, mesmo! Escutei Passos Coelho atento, à espera de novidades, nada! Um discurso agradável sem propostas concretas e linhas programáticas sem objectivo final. Já para não falar de Patinha Antão ... leu todos os livros, mestres, gurus de comunicação de e para massas. Assumia a cada ponto a linguagem gestual cuidada, bebida dos livros referidos, dirigia-se ao interlocutor e imediatamente passava às massas, representadas pela assistência presente ... por falta de outra, voz grave sem mexer nunca na entoação e timbre, indagou directamente porque, deve também ter lido, é fundamental confirmar a atenção do público e isso faz-se pela análise do retorno. Admiro-lhe o esforço, quase sobre-humano, que deve ser necessário para manter um controle exaustivo, ao detalhe da mais leve postura das extremidades dos dedos das mão. Quem serei eu para analisar tanta coisa mas, gostaria de referir um detalhe. Estamos fartos de posturas artificiais, plástico até é anti-ecológico, numa fase da nossa vida em que a ecologia está na moda e se quer "de bem". Queremos quem se emocione porque está a defender-nos, a todos sem excepção, que vibre com a luta que se avizinha para derrotar os adversários, que perca a postura de quando em vez, que diga com o coração e que os gestos sigam as palavras e os olhos confirmem. Este país precisa cada vez mais de quem se bata por ele como o fez Sá Carneiro, comparem-se-lhe pela qualidade, abnegação, interesse nacional e esqueçam as vaidades fáceis, os Narcisismos que afectam infelizmente mais de metade das figuras que desejam ser públicas e que, na área política só nos podem prejudicar.



Isto traz-me de novo à questão dos "velhos". Manuel Ferreira Leite, é e representa sem dúvida o oposto ao acima descrito. Representa ela sim, a distância das vaidades, simples, clara e ninguém poderá negá-lo, com uma enorme capacidade de servir. Teve coragem para avançar com a primeiras medidas pouco do agrado social e de dar início, neste país de hesitantes e gente de côro, às reformas e linguagem que abriria caminho às actuais. Espero sinceramente que, seja capaz de se apresentar ao PPD e ao país, com um programa pragmático, que tenha em consideração as classes mais desfavorecidas e as mais penalizadas, que foi sempre apanágio desse partido, contrariamente ao PS, que sempre se esqueceu da sua filosofia socialista em tempos de crise.

Não acho nada difícil, trabalhoso sim, fazer oposição a alguém que tem tiques de ditadorzinho, que "governa" a sua própria imagem Europeia, muito provávelmente à procura da próxima oportunidade num qualquer posto da UE, talvez porque, ainda ninguém lhe tenha ainda explicado, que agora há 27 países para ocuparem cargos nessa estrutura e que Portugal não deve ver outro tão cedo.

Espero sinceramente que, a juventude desta verdadeira Senhora, a sua energia e capacidade, possa unir o PPD num projecto de ruptura com os vícios criados ao longo de 30 anos de puro oportunismo, em que, a mediocridade se impôs à qualidade, em que os sedentos de poder pelo poder conseguiram traduzir as suas posições para o funcionamento público e mesmo privado, que consiga de novo ser capaz de criar um Ideal, de mostrar onde está e para onde deseja ir.

Quero acreditar que sim porque, uma Democracia sem oposição capaz, não funciona, como não funciona sem os pequenos partidos à esquerda e à direita, que são na realidade o motor de muitas iniciativas e que, com a sua irreverência, provocações e ideais, lançam ideias, desafios e fazem os partidos com vocação governativa mexerem e terem que prestar contas. Devemos tudo fazer para os manter na Assembleia da República.



Gostava de acordar de manhã, sabendo-me parte de um país inteligente, em que os governantes em vez de anunciarem mais uma obra pública megalómana, como o novo aeroporto ou, pior ainda o TGV, anunciassem que têm uns quantos milhões para a reflorestação do Alentejo, que têm mais uns milhões em trocos para suportar, apoiar, viabilizar o micro e mini tecido económico que representa 70% da actividade económica nacional, gostava de acordar num país em que, o dinheiro empregue em dezenas, centenas de estudos dos mais variados impactos, económico, ambiental, viabilizante da viabilidade do ante-estudo do pré-estudo para o estudo da implementação, fosse aplicado na recuperação de bairros degradados, em lares de acolhimento de crianças em risco, porque esses, vêm o trabalho em que se substituem às obrigações de um estado de direito, dificultado, ano após ano pela redução orçamental por falta de verbas. Gostaria de acordar de manhã, fazendo parte de um país em que, as paixões pela educação fossem reais, com o investimento do valor do TGV Lisboa-Porto que nunca se irá pagar nem próximo do início de se recuperar, fosse aplicado na recuperação dos edifícios escolares, na sua reformulação e re-equipamento, na investigação científica, em concursos inter-escolas destinados à criação de alternativas energéticas, desenvolvimento de programas participados pelas industrias das regiões dos estabelecimentos de ensino secundário e universitário na busca de soluções locais para questões de gestão municipal de "montante a juzante", pensados com pés e cabeça, com lógica, com objectivo claro e funcional. Então, talvez sejam capazes de motivar, interessar os jovens pela aprendizagem, tornar os curriculuns e programas escolares válidos, interessantes e próximos da realidade e exigências actuais. Os indivíduos de agora são, na sua grande maioria e por razões várias, mais capazes, mais despertos e que depois se desinteressam pela falta de qualidade, falta de desafio, falta de transmissão de saber. Temos que pensar o país a médio e longo prazo, temos de deixar de querer o imediato, o objectivo/resultado anual, este sim, a desgraça das empresas, porque promove a falta de visão, a falta de estratégia, enquina a perspectiva de integração e de futuro e aplicada na governação tem resultados catastróficos.

Na minha opinião, todos os investimentos com impacto financeiro Nacional, que se venha a reflectir sucessivamente em pelo meno0s 3 Orçamentos do Estado (nosso portanto), deveriam ser sujeitos obrigatóriamente a um referendo e só a nossa decisão poderia vir a ser incluída nos respectivos orçamentos. Utópico? Não! Praticável? Sim! E então iríamos verificar o reflexo dessas opções, quer na participação dos cidadãos nos interesses nacionais, quer nos compadrios instalados. Iria dar uma boa gargalhada ...

Temos todos que repensar e reanalisar as nossas (de todos) prioridades.



E já agora sorriam, só faz mesmo bem e ajuda a abrir campos de pensamento, não fecha, não "acabrunha" como a expressão sizuda nacional.



Tenho mesmo uma Paixão por este país!


. A ler também e sob a forma de conto curto, do génio do Dr José António Barreiros, este seu post