18 July 2007
Calidas tardes de encontro ao por-do-sol
Passeio-me nas tuas margens,
transporto comigo tudo, o meu
corpo, tudo dentro dele, e tu, alijeiras-me do que não se vê
mas que pesa, que carreguei
durante este percurso, pensando
tê-los deixado, arrumados, em prateleiras, verticais, pesos
que acumulei, em moedas de troca
invisíveis, cargas descontroladas,
que pensei não mais trazer, mas
que não soube até hoje largar, despojar-me, perdoar, libertar-me, dar-me!
Mas tu ajudas-me e trazes-me à memória, ao sentir, quando os meus passos se dirigem a ti, quando a consciência se ausenta, a vista ganha clareza cerrados os olhos, a face que se deixa tocar pelo calor dos ultimos raios e eu sigo ao encontro do teu
.... Por-do-Sol.
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2 comments:
quem dera que me escrevessem assim...
beijo apertado
Belo!!! muito bonita tambem a foto. Um abraço
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