Traça um risco, quase imperceptível, em arco
oblíquo, ténue contra o azul céu, quando segue
o pôr-do-sol, que mais abaixo a tocar de leve
o horizonte, reflecte os últimos brilhos nas nuvens
desordenadas deixadas pelo fim do dia.
Chamam-lhe nova, cada vez que acontece,
quando anuncia a renovação, o reinício, recria e
se recria para gozo das esperanças lançadas,
desejadas em segredo, anunciadas aos ventos e
ao sol que se deita em palavras de amantes,
trocadas em sussurros ao ritmo do respirar.
Magnífico reencontro diário com bêncãos,
quadros desenhados ao sabor dos dias, de
cada dia, de cada momento, de cada presença.
Convite ao sabor, das coisas, dos pensamentos
dos desejos ... de deixar!
05 June 2008
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