28 November 2006



Quando o Universo nos oferece a Beleza infindável, a Surpresa constante, a Mudança permanente, Expanção de dentro para fora, Distâncias em Anos-Luz, Velocidades em Anos-Luz, Formas ilimitadas, Transmutação, nada se perde, tudo se transforma, tudo se recria e volta a criar, com razões e fórmulas que haveremos um dia de descobrir, quando já se colocarem novas e distantes questões, quem somos, o que somos, átomos do todo com o dever de contribuir, de dar e essencialmente de partilhar. Escolhemos a outra fórmula, a da agressão, da hostilidade, da destruição, dos Egos elevados que resultam em atitudes egoístas, falta de respeito por nós próprios, por tudo o que nos rodeia, por todos os que nos rodeiam. Observar o Universo, ganhando a noção da nossa verdadeira dimensão, talvez nos ajude a repensar as nossas atitudes e perceber que nada disto, nada dos actuais valores(?) se justifica, os quereres perdem sustentabilidade, o respeito essencial por nós próprios, que se irá inevitávelmente reflectir em tudo e todos que de alguma forma a nós estão ligados, o ar que nos ajuda a vida, a terra que nos aceita e acarinha, a água que nos preenche, os outros seres que nos acompanham e ajudam nesta caminhada.

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